junho 20, 2010

Definitivamente...

“ Cavaco NÃO presta “

Queria escrever alguma coisa sobre a atitude no mínimo bacoca de Cavaco Silva perante a morte de José Saramago, mas só me vem á ideia uma frase “ Cavaco Silva NÃO presta

- Não presta porque sendo Presidente de Portugal e todos os Portugueses, também é meu Presidente…e o meu Presidente não me devia desapontar, logo devia estar presente na cerimonia fúnebres de José Saramago um dos maiores vultos da literatura portuguesa e mundial.

- Não presta porque quem não consegue perdoar a um morto não tem estatuto nem estatura para ser Presidente e muito menos de um pais como Portugal que embora maltratado no momento actual é uns pais milenar, com história e alguns filhos com a fineza de Saramago, estatuto que Cavaco apesar dos altos cargos que desempenha na nação nunca passará de um reles funcionário público, com todo o respeito que estes me merecem.

- Não presta porque dezoito anos depois ( 1992) não consegue discernir que a haver um culpado nesta relação foi ele que enquanto 1º Ministro e um seu Subsecretário de Estado da Cultura, que cortaram o Evangelho segundo Jesus Cristo da lista de livros concorrentes ao Prémio Literário Europeu, privando o mundo da obra que acabou por ser do conhecimento de todos.

- Não presta porque estando de ferias…sem problema de agenda, mais bacoca, tacanha , mesquinha, se torna a sua atitude, tornando-o o que não é de espantar, num típico português cínico e vou repetir, sem estatuto nem estatura para o cargo que ocupa.

- Não presta porque me vai obrigar a alterar a minha intenção de voto e se calhar…vai obrigar-me a engolir mais um sapo, caso se verifique uma 2ª volta nas eleições Presidenciais, coisa que tinha jurado a mim próprio não fazer.

Apesar de envolvido no que estou a escrever neste momento, uma frase me martela repetidamente as ideias “ Cavaco não presta “

- Não presta porque este é o mesmo Cavaco que também não esteve presente nas cerimonias fúnebres a Melo Antunes , e foi também este mesmo Cavaco que vetou a candidatura deste militar de Abril a presidente da UNESCO

Saramago, a luta continua.
(este foi o grito chorado pelo povo anónimo)

Uma pequena nota á elevação com que o seu partido de sempre se posicionou nas cerimonias, NÃO as calvagou.

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